Sobre os caras que dormem olhando para o céu
25 de dezembro de 2017 • 2 min. de leitura

Quem caminha pelas ruas de Curitiba pode ter se incomodado com o cheiro ou com o pedido de “vultos” que transitam por todas as partes da cidade. São pais e mães, filhos e filhas, que em algum momento de suas histórias acabaram nas ruas sem ter onde morar. O que pode ser um momento de inconveniência para quem se vê do outro lado, revela um mal persistente nessa sociedade adoecida pelo vírus da indiferença. Na situação de rua curitibana encontramos diversas pessoas que pelos infortúnios relacionados a violência, dependência química e desestrutura familiar acabaram optando pelas marquises e calçadas como moradia. Quando escutamos as histórias de quem vive na rua, podemos ver a proximidade que a Igreja tem dessa realidade – são filhos de crentes, membros de denominações evangélicas, irmãos de fé, pessoas que moravam ao lado da congregação. O que faltou para que a história dessas pessoas pudesse ser diferente?
Segundo dados da Pesquisa Nacional sobre a População em Situação de Rua de 2008, foram identificadas 2.776 pessoas nessas condições. São indivíduos que sofrem pela indiferença e descaso da sociedade, isso quando não são vítimas de violência motivada pela discriminação. O Movimento Nacional dos Moradores de Rua e a Prefeitura de Curitiba estimam que em 2014 essa população tenha alcançado um contingente de 4 mil pessoas, com base na quantidade de atendimentos individuais feitos pela Central de Resgate Social e o número crescente de vagas de acolhimento em abrigos.
Os “vultos” que perambulam pelas ruas da cidade precisam ter suas imagens bem definidas e suas histórias conhecidas. Afinal não são inconvenientes que nos atrapalham de ir ao shopping, eles são gente como a gente e da nossa gente, mas infelizmente reflexos de uma postura social cada vez mais indiferente. E falando em Igreja, essa tem uma responsabilidade que vai além do resgate social e da distribuição de sopão, algo que implica em um comprometimento profundo em se relacionar – afinal, para que congregações bonitas e cheias de requinte se não for para abrir as portas para quem precisa?

25 de novembro de 2020 • 6 min. de leitura
Jesus e as Mulheres
Jesus disse que quando fosse levantado da terra a todos iria atrair a si (Jo. 12.32). Jesus falou isto referindo-se à sua cruz. Mas muito antes, muito antes da cruz, Jesus atraía as pessoas. O poder de atração de Jesus era enorme. Chama a nossa atenção, salta à vista, se destaca enormemente, o poder de atração que Jesus exercia sobre as mulheres. Ele as atraía como o mel atrai as abelhas, como a flor os colibris. As mulheres ficavam cativadas por Jesus como os planetas que giram na órbita do sol. E não era pelo fato de ser bonito. A única descrição física que temos de Jesus é na palavra profética de Isaías: “Olhamos para ele e não tinha nenhuma beleza que nos agradasse”. Por que Jesus exercia esta atração sobre as mulheres? Certamente uma das razões, senão a mais importante, é que as mulheres se sentiam amadas, acolhidas, compreendidas e valorizadas por Jesus. Na sociedade judaica da época as mulheres tinham pouco valor. Elas estavam limitadas, bloqueadas. Eram desvalorizadas. A teóloga católica Maria Bingemer diz que “a mulher, no judaísmo do tempo de Jesus, era considerada social e religiosamente inferior”. Citando Leonardo Boff ela explica que isto se devia, “Primeiro, por não ser circuncidada e, por conseguinte, não pertencer propriamente à Aliança com Deus; depois pelos rigorosos preceitos de purificação aos quais estava obrigada por causa da sua condição biológica de mulher; e, finalmente, porque personificava a Eva com toda a carga pejorativa que se lhe agregava”. Mas não era assim apenas no judaísmo. Esta desvalorização da mulher tinha um caráter quase universal. Stanley Jones, o grande missionário metodista que trabalhou na Índia e que conhecia profundamente o hinduísmo e o budismo, explica que, “tanto no budismo como no hinduísmo a mulher, como tal, não poderia se salvar, precisaria reencarnar como homem para obter esta graça”. Mas nada disso percebemos em Jesus. Quando Jesus na sinagoga em Nazaré, usando o texto do profeta Isaías, apresentou seu programa messiânico (Lc. 4.17-21) e afirmou: “Hoje se cumpriu a Escritura”. “O ano aceitável do Senhor”, o ano do jubileu, o ano da graça, o ano da remissão, havia chegado. Os pobres ouviriam as boas-novas. Os oprimidos seriam libertados. Os quebrantados seriam curados. Os oprimidos, entre eles as mulheres oprimidas e encurvadas debaixo do peso de séculos de discriminação e marginalização, seriam restaurados. Há um evento relatado em Lucas 13.1-13. Jesus estava ensinando num sábado numa sinagoga e entra uma mulher encurvada. Há 18 anos ela vivia presa a este mal e, encurvada, vivia com o seu rosto voltado para o chão. Jesus a chamou e disse: “Mulher, você está livre da sua enfermidade”. Ela se endireitou. Podia agora erguer a cabeça, podia olhar ao redor, podia ver o rosto das pessoas. Ela começou a louvar a Deus pela sua libertação. Com o devido cuidado podemos fazer aqui uma alegoria. Esta mulher encurvada é um símbolo de todas as mulheres encurvadas, com o olhar voltado para o chão, sentindo-se humilhadas, desvalorizadas. Mulheres no mundo, na sociedade, nas sinagogas, nas religiões e, infelizmente, às vezes, até dentro das igrejas. Mulheres que experimentando o amor e o poder libertador de Jesus, agora erguem o rosto e ocupam o seu lugar de direito no mundo, na sociedade e na igreja. Jesus resgatou a dignidade e o valor da mulher. No reino de Deus, a mulher vive a realidade do jubileu. Jesus, em relação às mulheres, explodiu os paradigmas de sua época. No judaísmo ortodoxo, até hoje, as mulheres são proibidas de estudar a lei. Mas Jesus não tinha estes preconceitos. Ele ensinou teologia não só a Maria, sua amiga assentada a seus pés, mas, à beira da estrada, ensinou sobre a realidade de Deus, da fé e da vida, a uma mulher e, mais do que uma mulher, uma mulher samaritana, e, mais do que isto, era uma mulher com uma vida moral duvidosa. Foi a ela, apenas a ela, que Jesus declarou com todas as letras: “Eu sou o Messias!” As mulheres tinham o seu lugar entre os discípulos que acompanhavam a Jesus. Muitas mulheres o serviam com os seus bens. A importância das mulheres no ministério de Jesus vemos em dois momentos. A primeira vez foi nas Bodas de Caná. Naquele casamento surgiu uma situação constrangedora que podia envergonhar o noivo e estragar a alegria da festa. Maria informa a Jesus sobre a situação e diz aos serventes que façam tudo o que Jesus disser. Jesus mandou encher os vasos de água e transformou a água em vinho. Maria foi o “botão de arranque” para Jesus iniciar o seu ministério. No outro extremo temporal do ministério de Jesus temos o exemplo de Maria Madalena. Jesus ressuscitado se revelou a ela após a sua ressurreição. Jesus a mandou dizer aos discípulos que havia ressuscitado. Foi a primeira pessoa a anunciar que Jesus estava vivo, que havia ressuscitado. Ela foi usada para transmitir a mais gloriosa mensagem que já ecoou na face da terra: “Jesus ressuscitou! Jesus vive!” O ponto alto do resgate do valor, da dignidade da mulher e da igualdade da mulher em relação aos homens, nós temos no evento que é a culminação do ministério salvador de Jesus, o Pentecostes. Lucas nos conta que naquele dia os discípulos estavam reunidos no cenáculo e “perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele”. Quando Jesus enviou o seu Espírito, as mulheres o receberam como os demais, e manifestaram os dons espirituais como todos os outros. O que foi evidenciado no evento do Pentecoste o apóstolo Paulo declarou teologicamente no texto de Gal 3.26-28. Pois todos vocês são filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus; porque todos vocês que foram batizados em Cristo, de Cristo se revestiram. Assim sendo” diz Paulo, “não há mais distinção entre judeus e gregos (distinções raciais), escravos e libertos (distinções sociais), homens e mulheres (distinções de gênero). Todos vocês são um em Cristo Jesus. O que foi demonstrado por Jesus em sua vida e ministério, o que foi patenteado no Pentecoste, o que foi afirmado pelo apóstolo Paulo, a igualdade entre o homem e a mulher, faz parte da realidade do reino de Deus, e é essência do jubileu definitivo. O tempo de Jesus e o tempo de Paulo foi a época dos inícios. Foram os primeiros raios do dia do jubileu que despontava no horizonte deste mundo. Mas agora o fermento já teve tempo de levedar a massa, a semente já teve tempo de se tornar árvore. Agora é hora da igreja realizar e praticar plenamente o fato de que “em Cristo não há homem nem mulher, mas todos são um”. REFERÊNCIAS: BINGEMER, Maria Clara. Jesus Cristo: Servo de Deus e Messias. São Paulo: Paulinas, 2008, p. 46. BOFF, Leonardo. O rosto materno de Deus. Petrópolis: Vozes, 1979, pgs 77-78 apud BINGEMER, Maria Clara. Jesus Cristo: Servo de Deus e Messias. São Paulo: Paulinas, 2008, p. 46. JONES, E. Stanley. O Cristo de todos os caminhos. 2ed. São Paulo: Imprensa Metodista, 1968, pg. 111.

22 de setembro de 2021 • 4 min. de leitura
Conflito entre irmãos
“Bem-aventurados os pacificadores porque eles serão chamados filhos de Deus” Mateus 5.9 Por mais controverso que possa ser, não é raro observarmos nos dias atuais cristãos declarando ódio publicamente pelos mais variados motivos em que se possa expressar uma opinião. A divergência que antes era motivo de reflexão com busca pela verdade, hoje costuma ser recebida à base de pedradas. Todos querem ter razão e pior, custe o que custar ou custe a quem custar. Diversos relacionamentos são destruídos por divergências de opinião em questões tão pequenas que com o tempo o próprio motivo de se odiar acaba sumindo e dando lugar apenas ao sentimento, não se lembra com exatidão o motivo da briga, mas se lembra da aversão que ela gerou. Por toda a bíblia desde o Antigo Testamento, temos exemplos práticos do ministério da pacificação e reconciliação. O apóstolo Paulo trabalha mais de uma vez a solução de conflitos entre irmãos de fé e percebendo sua estratégia percebe-se que seu ponto de partida costuma ser o motivo principal do conflito que normalmente está oculto, o orgulho humano. Causa estranheza pensar em orgulho cristão quando o símbolo do cristianismo é o próprio Deus encarnado que se permite humilhar e crucificar por algo que não fez. No Antigo Testamento também vemos que apesar de sua soberania e santidade, Deus perdoa as injustas ofensas de Israel e repetidas vezes promove a sua reconciliação sem ser ele o causador do conflito. A questão que paira então é: se nem o próprio Deus toma para si o direito de executar as injustas ofensas do homem, antes escolhe agir com misericórdia e reconciliar com seus ofensores, como poderia um pecador se sentir no direito de executar direitos sobre seu irmão? Ainda sobre a forma como o apóstolo Paulo lida com conflitos, percebemos que sua primeira estratégia para combater o orgulho é situar os conflitantes de quem eles são, filhos de Deus e portanto irmãos em Cristo, logo após ele busca refletir sobre a importância de que sendo filhos de Deus, irmãos em Cristo, busquem agir como o próprio Cristo agiria, sempre para a glorificação do pai e nunca da carne, por fim adverte que pecar contra seu irmão também é pecar contra o próprio Cristo e que o mais forte em entendimento deverá suportar aquele que é mais fraco. O tempo de vida e experiência ministerial proporcionaram a Paulo estratégias valiosas para gestão de conflitos. Na epístola escrita a Filemon, com grande maestria mesmo à distância, de dentro de seu cativeiro, Paulo intercede por Onésimo junto a Filemon, que era seu credor. Ele inicia a carta falando de seu martírio, e se chama de “prisioneiro de Jesus Cristo” indicando que servir a Deus corretamente também pode produzir sofrimento. Na sequência inicia uma lista de elogios a Filemon, dizendo que sabia de sua fé e amor pelo Senhor e pelos seus irmãos de fé e essa lista segue justamente com qualidades que o próprio Paulo parecia considerar necessárias para o cumprimento daquilo que ele pediria logo na sequência, não apenas o perdão da dívida de Onésimo que havia deixado Filemon na qualidade de escravo e devedor, mas que agora deveria ser recebido como irmão amado. Caso Filemon decidisse por recusar o pedido de Paulo, estaria então agindo exatamente em oposição aos elogios que acabara de receber e, portanto, faria de Paulo um mentiroso. Mesmo sendo uma excelente estratégia, Paulo ainda apela dizendo que está enviando à Filemon o seu próprio coração, representado na figura de Onésimo e que esperava que ele fosse tratado da mesma forma com que Filemon trataria a Paulo. Sempre que estivermos diante de um conflito, devemos lembrar desses e tantos outros exemplos bíblicos de abnegação e humildade, não nos envolvendo em disputas fúteis e se possível, pacificando os conflitos presenciados. A atitude daqueles que colocam sua justiça em Deus evitando a contenda desnecessária, é um poderoso testemunho do evangelho da paz.

24 de agosto de 2020 • 5 min. de leitura
Isolado, mas não angustiado!
O tema deste texto é “Teologia para tempos de Crise”. “Teologia”, uma palavra sobre Deus, ou de Deus, sobre a crise. Pensando em “crise” pensamos nas inumeráveis crises que podem atingir uma pessoa devido às contingências da vida e, de modo particular, pensamos na crise de saúde, crise econômica, social, emocional, que a todos nós atinge atualmente. É uma situação que, por forças das circunstâncias, traz consigo outras preocupações e ansiedades: o medo do contágio, a crise financeira, resultado do afastamento do trabalho, e, em alguns casos, até mesmo de demissões, preocupações com o futuro das firmas e empresas. O fato é que nós não podemos mudar as circunstâncias. Mas há uma coisa que podemos mudar: nós mesmos. Podemos mudar nossas atitudes, nossas reações, nossa maneira de encarar, de enfrentar esta contingência da vida. Todos nós podemos aprender com um homem que enfrentou também a crise, o isolamento, mas de uma forma brutal, compulsória, forçada, violenta – o apóstolo Paulo. Podemos perguntar como ele enfrentou as crises em sua vida, o isolamento imposto a ele pela prisão? Como ele reagiu, o que falou, como ele encarou esta situação? Especialmente na carta que Paulo escreveu à Igreja de Filipos temos alguns princípios valiosos que devemos conhecer e aplicar. Quero destacar três deles. 1. O segredo está no centro O segredo maior de Paulo para enfrentar as crises da vida é esta: no núcleo de sua vida havia uma realidade que dava sentido, que determinava todas as outras e que não dependia dos altos e baixos da vida: esta realidade era Cristo! Quero usar de uma imagem. Há pessoas que são como pêssegos, outras são como cebolas. O pêssego tem casca, polpa e semente. Tem um núcleo central. A cebola tem camadas, várias camadas. Você procura algo no centro, mas não encontra. Há pessoas que só tem camadas: trabalho, estudo, casa, carro, beleza, esporte, amigos, o clube, diplomas, dinheiro. A vida vai removendo as camadas. Esta pandemia removeu várias camadas da vida de muitas pessoas e o que há no centro? O que dá valor à vida mesmo que todas as camadas sejam removidas? Paulo tinha algo que era central. Algo que dava valor à sua vida. Uma realidade que determinava o sentido de sua existência. Ele disse: “Para mim o viver é Cristo” (Fil 1.21). 2. “Floresça onde você está plantado”. Esta frase é o título de um livreto do famoso e já falecido pastor Robert Schuller. Neste livreto ele afirma que muitas pessoas acham que só poderão ser vencedoras, ter uma vida feliz, ser pessoas realizadas, “florescerem”, se estiverem “plantadas” em outro lugar, se tiverem um outro emprego, se estudarem em outra escola, se mudarem para outra cidade ou país e, pior, muitas vezes, se tiverem um outro marido, uma outra esposa. Mas Schuller afirma: Você pode florescer, viver, ser realizado, encontrar a felicidade onde você está agora. Se há alguma coisa que precisa mudar: é você – por dentro. Voltando para o apóstolo Paulo, ele estava “plantado” num chão inóspito e desagradável – uma prisão romana. Ele poderia ter dito: “Vou poder voltar a ser útil, a servir, a ser realizado, feliz, quando sair desta prisão miserável”. Mas não! Lá onde ele estava, ele floresceu. Ele falou de Cristo aos guardas, ele escreveu várias cartas que estão entre os escritos mais lidos no mundo até aos nossos dias. Você não está bloqueado, algemado, engessado, congelado pela crise, não! “Floresça onde você está plantado!” 3. “Acabe com as saúvas, antes que elas acabem com você”. No passado havia uma frase muito conhecida: “Ou o Brasil acaba com a saúva, ou a saúva acaba com o Brasil”. Esta frase é atribuída ao naturalista francês, Auguste de Saint-Hilaire, que esteve no Brasil há um século e meio atrás, estudando a flora brasileira. Usando de uma metáfora, quantas “saúvas” de preocupação, ansiedade, nos assediam nestes dias do vírus se espalhando, do perigo de contaminação, do isolamento social, da crise financeira, pessoal e nacional, do medo de ficar doente, de perder o emprego, de perder a firma. Estas “saúvas” nos atacam principalmente a noite, perturbando o nosso sono. O apóstolo Paulo também tem uma sugestão para nós diante das crises de ansiedade e de medo. Ele disse: “Não vivam preocupados com coisa alguma; em vez disso, orem a Deus pedindo aquilo de que precisam e agradecendo-lhe por tudo que ele já fez. Então vocês experimentarão a paz de Deus, que excede todo entendimento e que guardará seu coração e sua mente em Cristo Jesus.” (Fil 4.6-7, NVT) O conselho de Paulo é este: “Em vez de você carregar dia e noite o peso das preocupações nos seus ombros e no seu coração, entregue nas mãos de Deus e deixe nas mãos dele.” Alguém disse que tinha uma caixinha chamada “CDC” (Coisas para Deus cuidar). Ele colocava na caixinha as suas preocupações e deixava lá. Confiava que Deus iria cuidar daquilo que ele entregou a Deus. Eu sugiro que todos tenhamos uma caixinha “CDC” – “Coisas para Deus cuidar” e coloquemos nela tudo o que nos preocupa e aflige. Portanto, vamos aprender com o apóstolo Paulo. Ele enfrentou a crise, o isolamento, a prisão de forma brutal, mas não apenas teve uma vitória diante destas circunstâncias de sua vida, como deixou tantos princípios preciosos para nós hoje também, que poderão nos ajudar a termos, também, uma atitude de vitória.